quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012


 Cósmico

Por vezes, acredito que o Cosmo se encarrega de nos fazer reverter um quadro de desânimo para uma agradável sensação de disposição resoluta em face da adversidade. Num dado momento podemos nos encontrar cabisbaixos, mas num outro (e breve) momento, sentimos erguer a cabeça, acionados por um convite, por exemplo, que vem a nos propiciar o encontro com uma pessoa que nos muda completamente o humor.

Às vezes, sinto o Cosmo, d’Os Padrinhos Mágicos, como sendo uma preparação farmacêutica, alcoólica e adocicada, que me entorpece o corpo cansado e alivia a mente agitada. Se estou down, posso dar um up grade na minha auto-estima rindo das muito notórias frases proferidas pelo Ser do “Mundo das Fadas”.

Vez ou outra, eu, Cosmonauta (em que sentido for), me sinto na obrigação de agradecer ao Universo. Como hoje, quando, mais uma vez, fui presenteado ao conhecer uma pessoa especial (já conhecida anteriormente, sem a sua presença física). Os músculos da minha face, outrora flácidos, enrijeceram-se. Eriçaram-se os meus pelos, denotando a emoção sentida. Eu sorria, contente. E, ainda contente, eternizo o momento nesse registro.

“Ah! Pra onde vai, quando for
essa imensa alegria, toda essa exaltação?”
(Manhatã – Caetano Veloso)

Um comentário: