sexta-feira, 30 de setembro de 2011

De molar a molar

        
    (Ilustração: Barack Obama, by Google)
Eu não creio em fórmula para a felicidade, mas, para o bem estar, não duvido que um bom sorriso funcione como terapia. E se este vem acompanhado de uma gargalhada solta no ar, age como um milagroso elixir.
Sorrir faz bem “sem olhar a quem”. A liberação de endorfina e serotonina pode provocar um efeito magnífico, extasiante. Gratuito e sem necessidade de prescrição, o sorriso é um remédio sem efeitos colaterais. Benefícios vários são percebidos a cada vez que sorrimos “de molar a molar” (como na frase utilizada por um amigo que tenho, a cada vez que é acometido por algum prazer).
Na noite da última terça-feira eu me encontrava constantemente sentindo tal prazer, como que ilustrando o que diz o meu antigo amigo. Motivos para isso eu tinha sobrando: a véspera do feriado, o aniversário de uma amiga e o não excessivo alto astral do seu namorado. Este, “interpretando”, dizia coisas que me faziam sentir alegria como há tempos eu não sentia.
Confesso que não lembro exatamente quando foi que eu ri “com tanta vontade”! E propago a quem interessar o bem que isso me causou. Numa noite divertida e de comemorações, eu não só exibia o sorriso como gosta de ver o meu adorável amigo parafraseado, como também emitia as gargalhadas mais sonoras que lembro ter dado nos últimos meses. O sangue passando pela minha cabeça era esfriado, e cerca de quarenta músculos movimentavam-se continuamente, massageando a minha face feliz.
Não gosto de “sorriso amarelo”, mas um sorriso simpático e silencioso também tem o seu mérito. Basta que haja espontaneidade. E sugiro a quem se predispor: “Sorria, meu bem. Sorria!”