domingo, 8 de janeiro de 2012

Ele não sabe o que fazer diante do fim. Uma sensação doída o sangra o peito! Tudo aquilo que ele sentira não pareceu o suficiente para convencer o outro daquilo – ou para que pudesse ser correspondido! Ainda assim (e talvez por bondade), ele considera o que se passa na cabeça do jovem conflituoso: tudo esteve ali, à mostra, no olhar brilhante e sedutor do leonino, vez ou outra, naquela conversa definitiva acerca daquele sentimento (com gestos falhos dele para o de peixes).


Ele não sabe como vai ser – e, se quer ser! – seu amigo! Amigo não age como o outro, com suas intimidades à luz do notebook, ao som da Marisa Monte ou às comparações anatômicas.


Ele só sabe que o delírio tem que ter fim. E, mesmo que, no árduo trabalho do desapego, a Billie Holiday o acompanhe cantando “My Man”, ele conta com a Ella Fitzgerald o esperando à frente, com “I Want To Be Happy”!


Pois assim é que tem que ser: a felicidade lhe tomando por inteiro! A plenitude do ser sem a dependência do outro para isso.


(P.S. Ele me contou que vai procurar-se, curtir-se, dar-se e amar-se como a ninguém antes. Ainda mais agora, em pleno gozo(?!) de férias ...!)


Marisinha.
(Amissíssima dele)

Um comentário: