A música paraibana já foi destaque
nacional pela sua importância. Hoje, infelizmente,
a realidade é outra: qualquer música(?), de preferência com refrão jocoso e
repetitivo, é “sucesso” no Brasil; quem sabe, pelo mundo afora, considerando o imenso
poder da grande rede de computadores.
Sufoco com isso!
Penso em alguns dos nossos
compositores. Não naqueles que, há tempos e numa incessante luta, conseguiram
alçar um voo mais alto em suas carreiras, batalhando ininterruptamente por
espaço e reconhecimento nos grandes centros urbanos. Penso nos que estão por
aqui, tentando mostrar a que vieram, permanecendo na terrinha por suas razões,
e com seus talentos ofuscados pela atual banalização da música.
O que será que sentem eles ao
constatarem tamanha massificação dessas “composições”, que só destoam do
trabalho qualificado que eles nos apresentam com tanta dificuldade de
divulgação? Talvez (e espero que) sintam-se bem não “compondo” de maneira
incoerente, capitalista e descompromissada com o bom gosto.
(Eu nem quero
entrar no mérito da Música.
Fico só na Letra. Já basta: é uma bosta!)
Por fim, me questiono: quando será que
comentarão, PELO MUNDO AFORA!, os trabalhos de Renata Arruda, Adeildo Vieira,
Escurinho ou Cátia de França, por exemplo, assim como comentam o “autor” de “Eu quero tchu” ou as “autoras” de “Ai, se eu te pego”?
Eu NEGO estar sendo um paraibano preconceituoso! Longe disso!
Indignado, talvez. Certamente pelo descaso com artistas de verdade, comprometidos
em fazer boa música sem valer-se de frases irritantes e desconexas.
Aderivan
Albério.
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